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Bolsa de grife e moda de luxo: por onde começar

Bolsa de grife e moda de luxo: por onde começar

O conceito de luxo está ligado à necessidade que o ser humano tem de se destacar ou se sobressair, e também à busca por prazer e beleza. Além disso, a capacidade humana de criação e de aperfeiçoamento nos leva a desenvolver produtos e processos cada vez mais elaborados. Ou seja, depois de supridas as necessidades básicas, a tendência é procurar por algo a mais, que brilhe os olhos, desperte encantamento e transcenda para o campo da experiência

Na moda, o luxo está associado, principalmente, a grifes famosas que construíram uma história, um legado e têm uma imagem sólida no cenário mundial, que atesta a origem e qualidade de seus produtos. Ao mesmo tempo, representam ou sinalizam valores que o cliente do mercado de luxo busca. 

Um dos itens de luxo mais cobiçados pelas mulheres é a bolsa de grife, que faz grande diferença para compor um look sofisticado — embora usar grife não seja um pré-requisito para se vestir bem, vale ressaltar.

Além disso, uma bolsa de grife pode ser um verdadeiro investimento — no sentido estrito da palavra. Bolsas de marcas como Chanel, Prada e Hermés apresentam índices de valorização acima de alguns tipos de investimentos tradicionais. Isso mesmo: dependendo do modelo e do estado de conservação da sua bolsa de grife, você poderá vendê-la depois de um tempo por um preço superior ao que comprou. Alguns modelos limitados se tornam, inclusive, itens de colecionador.

Neste post, contamos um pouquinho da história do mercado de luxo e reunimos dicas de como escolher sua primeira bolsa de grife para quem está querendo começar a investir em itens de luxo.

História do mercado de luxo

Usar itens de luxo sempre foi privilégio de uma classe seleta, representando uma espécie de destaque ou distinção social. No Antigo Egito, por exemplo, apenas faraós e sacerdotes podiam usar peças com ouro, prata e lápis lázuli (pedra preciosa preferida dos egípcios). Na Grécia Antiga, tecidos e tinturas específicos eram reservados à nobreza. Já na Idade Média, apenas os nobres tinham acesso a itens requintados feitos por artesãos de renome. 

Após o século XVII, houve uma mudança na sociedade e nos padrões de consumo, com o aumento do bem-estar material, de modo que a burguesia — e não mais somente as cortes — passou a ter acesso a certos bens, transformando a produção de objetos e serviços de luxo em um modelo de negócio. Assim, o acesso a itens luxuosos deixou de ser exclusividade de quem detinha o poder por laços hereditários. 

Já nos anos 90, houve um projeto de expansão global das grifes europeias, transformando empresas familiares em multinacionais, o que provocou um grande impacto nos métodos de produção de itens de luxo, antes confeccionados de maneira mais artesanal e em pequena escala. Dois dos grandes desafios enfrentados a partir disso foram as mudanças climáticas (impactadas pela indústria em geral) e o mercado paralelo (pirataria/falsificações).

O mercado de luxo hoje

No cenário atual, a qualidade de um produto não é suficiente para defini-lo como luxuoso. Outros atributos como a originalidade e a capacidade de surpreender e emocionar, gerando uma experiência de consumo diferenciada são fatores que contribuem significativamente para seduzir os consumidores deste mercado. 

Além de produtos diferenciados e de qualidade excepcional, os preços altos e a distribuição limitada de itens caracterizam fortemente o mercado do luxo. Em geral, seus consumidores são motivados por aspectos emocionais (relacionados ao prazer que o item proporciona) e/ou pela distinção social conferida pela posse e uso daquele produto — seja para se identificar com um determinado grupo social, seja para se diferenciar de outros por meio do status conferido por certo item e/ou marca, assim como acontecia no passado.

A importância desse mercado no cenário econômico

Somando as cifras de todos os segmentos que fazem parte do mercado de luxo (alimentação, indumentária, moradia e lazer), são movimentados cerca de 220 bilhões de dólares por ano no mundo todo. No Brasil, a movimentação é de aproximadamente 5 bilhões de dólares anuais e, segundo especialistas da área, ainda há grande potencial de expansão, com impactos muito positivos no cenário econômico nacional.

É válido ressaltar, ainda, que o marketing tem um papel fundamental no mercado de luxo, contribuindo significativamente para que uma marca se torne desejada por um público seleto, tornando-se referência de elegância e sofisticação. As estratégias de marketing, nesse caso, são completamente diferentes das utilizadas para o consumo de massa. 

No mercado de luxo, é preciso, ainda, investir em atendimento personalizado e em eventos sociais. Até mesmo os pontos de venda devem ser cuidadosamente selecionados. Design, durabilidade, conforto e qualidade da matéria-prima são atributos ainda mais valorizados por quem consome luxo e movimenta esse mercado.

Bolsa de grife: por onde começar

Grande parte das mulheres não sai de casa sem bolsa, certo? Sendo assim, se você quer começar a consumir itens de luxo, uma bolsa de grife pode ser uma ótima escolha. Além de ter um grande impacto visual no look, é algo bastante “usável” e que pode ser um investimento, de fato, conforme explicamos no início.

Confira a seguir algumas sugestões de modelos e marcas para não errar na compra da sua primeira bolsa de grife!

Lou Camera (Yves Saint Lauren)

Lou Camera (Yves Saint Lauren)

Feita na Itália em couro matelassê chevron e decorada com a icônica placa de logo YSL na cor dourada. É uma peça atemporal, de modelo transversal (com alça de ombro ajustável), fechamento em zíper, e é marcada pelo detalhe de tassel oversized com inspiração equestre.

Sicily (Dolce & Gabbana)

Sicily (Dolce & Gabbana)

Um ícone da marca, é uma bolsa de tamanho médio, em couro Dauphine, de modelagem feminina e discreta. Tem fechamento frontal por aba com botão de pressão oculto, alça de mão única e alça de ombro removível, placa metálica com logo da marca na parte frontal e pés metálicos na base. 

Speedy (Louis Vuitton)

Speedy (Louis Vuitton)

Essa bolsa foi criada pelo próprio Henri Louis Vuitton em homenagem à icônica Audrey Hepburn, que era apaixonada pela “Express”, mas precisava de uma bolsa menor para o dia a dia. 

A marca está sempre inovando em estampas e modelos, com muitas edições limitadas em parceria com grandes personalidades, mas a Speedy se mantém como uma das mais desejadas há anos e anos.

Soho Disco (Gucci)

Soho Disco (Gucci)

Feita em couro e com a logo da grife na parte da frente, é um modelo casual e elegante ao mesmo tempo. Prática e versátil, cai bem em diversas ocasiões e é fácil de carregar, pois seu tamanho é mediano e ela pode ser usada na transversal.

Tess (Chloe)

Tess (Chloe)

Bolsa tiracolo pequena, 100% couro, com detalhe de ferragem dourada, logo gravado na frente, fechamento magnético, alça de ombro ajustável e removível. É uma peça versátil e mais descolada, para quem se identifica com esse estilo. 

Esperamos tê-la ajudado em sua iniciação no mundo do mercado de luxo e das bolsas de grife. Escolhendo uma uma peça clássica e atemporal e tendo os devidos cuidados (de acordo com as instruções do fabricante), é um item que fará parte do seu armário por toda a vida!

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